terça-feira, 2 de abril de 2013

Lara croft,Tomb Raider



Aliás, esses dias trombei com um vídeo de gameplay cujo título era algo do
 tipo “Lara Croft e seus gemidos deliciosos” e PUTA QUE O PARIU
 VOCÊS HEIN,
 PUTA QUE O PARIU. A Square Enix fez um ótimo trabalho de
 dessensualizar a Lara,
 colocá-la como uma garota normal.

2 – Selo “sucks you in”

Gamespot não deu esse selo, mas eu acho que merecia. É difícil 
deixar o controle de lado para ir cuidar da sua vida enquanto a da Lara 
está tão cheia de mistérios e depende de você desvendá-los.
Talvez a culpa disso seja o peso do título e o carisma da personagem,
 conquistado não apenas pela cara de novinha da Lara de 19 anos, mas pelos
 mais de 15 anos da franquia. Não dá para negar que há um carinho pela Lara, 
que é uma das personagens mais queridas dos games. Ao jogar o novo Tomb Raider,
 a sensação é de voltar no tempo da história dela e viver ao seu lado tudo que ela passou
 para se tornar a aventureira que se tornou nos outros títulos.
Talvez seja a jogabilidade ótima, os gráficos excelentes, efeitos sonoros
 envolventes, talvez seja tudo isso… O fato é que Tomb Raider te envolve o
 suficiente na história para fazer perder várias horas em frente a uma TV
 ou monitor, não pela pressa de acabar, mas pela curiosidade de saber como
 Lara vai se ferrar agora.

3 – A história

Lara Croft está em sua primeira exploração, em busca das ruínas
 de Yamatai, com uma equipe de outros exploradores, entre eles
 um famosão estilo Bear Grylls falido e sua melhor amiga que é 
descendente dessa civilização. O navio naufraga e os sobreviventes
 vão se encontrando aos poucos. Além de enfrentarem os perigos da 
própria ilha, ainda precisam encarar gangues hostis e armadas até os dentes.
No big deal, né? Também acho, falando assim. Mas é interessante 
que os personagens vão sendo construídos ao longo do jogo com os 
diários encontrados e diálogos que Lara tem com eles.
No big deal de novo, né? Isso acontece em praticamente todo jogo. Mas, lembrando
 dos antigos Tomb Raider, em que personagens surgiam e sumiam do nada, é
 bem interessante ver que Lara se relaciona de verdade com as pessoas.

4 – O mapa

Comparado com os jogos antigos, que tinham o mapa bem limitado, o do novo  Tomb Raider é uma maravilha. Aberto, dá para explorar todos os cantinhos de Yamatai, ir e voltar à vontade, descobrir novos segredos, cumprir fazer side quests e descobrir tumbas – afinal, o jogo chama Tomb Raider.
A ilha e tudo que tem pra fazer nela
A ilha e tudo que tem pra fazer nela
Novamente, no big deal, né? Difícil achar um game hoje que não seja assim. Parece 
meio chover no molhado, mas acho que a conclusão que se deve ter é que o jogo
 envelheceu bem – ou renasceu bem, já que é um reboot da saga – e virou uma
 excelente adaptação para os tempos atuais.

5 – Realismo

Enquanto nos Tomb Raiders antigos era normal lutar contra dinossauros (não supero isso)
 e monstros mitólogicos e lidar com forças sobrenaturais, nesse o que surpreende é o
 realismo. E não para em “a Lara sofre”: tudo que você imagina que possa acontecer 
numa ilha deserta, acontece. Até beira o clichê, mas o impressionante é que nada é
 poupado dos seus olhos, desde uma queda exatamente em cima de uma lança de 
madeira a uma investida de um dos vilões para cima da Lara e um consequente tiro
 no meio da cara (dele), entre muitas outras cenas pesadas que talvez te façam
 fazer essa cara várias vezes:
10343605-shocked-reaction
Talvez eu me impressione facilmente e a coisa não seja assim tão tensa. Mas vi
 o olhar fixo da Lara morta mais vezes do que gostaria, com certeza.
2013-03-25_00002
Olhando assim até que tá sussa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário